O TPRM (Third-Party Risk Management) é fundamental para organizações que dependem de fornecedores, parceiros e prestadores de serviços externos.
Esse modelo busca identificar, avaliar e mitigar riscos associados a terceiros, garantindo maior segurança e resiliência operacional.
Neste artigo, exploraremos o papel do TPRM na cibersegurança e sua importância para as empresas.
Além disso, abordaremos as melhores práticas e as etapas essenciais para uma gestão eficaz de riscos de terceiros.
Nosso objetivo é auxiliar as organizações a compreender por que investir em um programa robusto de TPRM se tornou indispensável no cenário atual.
1. O que é TPRM (Third-Party Risk Management)?
O TPRM é um processo estruturado que permite às empresas identificar e gerenciar riscos associados a fornecedores, parceiros e prestadores de serviços externos.
No contexto atual, as organizações precisam entender como terceiros operam e como suas vulnerabilidades podem impactar a segurança e a integridade das operações empresariais.
O TPRM em cibersegurança é essencial, pois muitos ataques cibernéticos exploram falhas em sistemas de terceiros para acessar redes e dados confidenciais.
Esse processo envolve identificar terceiros, avaliar sua segurança e implementar estratégias para mitigar riscos associados a essas parcerias.
Embora o TPRM seja um conceito amplo, ele é frequentemente confundido com Vendor Risk Management (VRM), Supplier Risk Management e Supply Chain Risk Management.
No entanto, TPRM engloba todas essas abordagens, garantindo uma visão holística sobre os riscos inerentes a fornecedores e parceiros.
2. A importância do TPRM (Third-Party Risk Management)
A crescente dependência de terceiros para serviços críticos, como hospedagem na nuvem, processamento de dados e logística, expõe as organizações a riscos cibernéticos significativos.
Esses riscos podem ter um impacto devastador nas operações de uma empresa, especialmente quando se trata de dados sensíveis, continuidade de negócios e reputação corporativa.
Portanto, a gestão de riscos de terceiros não pode ser negligenciada, especialmente no contexto da segurança cibernética.
As principais ameaças associadas ao TPRM em cibersegurança incluem:
- Interrupções operacionais: falhas nos fornecedores podem prejudicar a continuidade dos negócios. Por exemplo, uma falha de serviço de um provedor de nuvem pode derrubar sites e aplicativos essenciais para as operações da empresa;
- Vulnerabilidades na cadeia de suprimentos: quando um fornecedor ou parceiro é comprometido, ele pode se tornar um ponto de entrada para ataques cibernéticos. A vulnerabilidade de um único parceiro pode afetar toda a cadeia de suprimentos;
- Incidentes cibernéticos: vazamentos de dados e ataques a sistemas de terceiros podem comprometer informações confidenciais da organização. Isso pode afetar a segurança interna e expor dados sensíveis de clientes e funcionários;
- Reputação corporativa: quando um terceiro falha em atender aos requisitos de segurança, a reputação da empresa contratante também é prejudicada. A confiança dos clientes e parceiros pode ser significativamente abalada.
Casos reais demonstram a relevância da gestão de terceiros.
Um exemplo recente é o ataque de ransomware à CDK Global, uma empresa que fornece software para concessionárias de veículos.
O incidente de cibersegurança resultou na interrupção das operações de mais de 15.000 revendas na América do Norte.
Tais falhas podem gerar impactos financeiros substanciais e causar danos irreparáveis à confiança dos clientes.
3. Melhores práticas de TPRM (Third-Party Risk Management) em cibersegurança
Implementar um programa de TPRM eficaz em cibersegurança requer a adoção de práticas estratégicas e estruturadas.
As melhores práticas incluem as seguintes medidas essenciais.
3.1 Priorização do inventário de fornecedores
Nem todos os fornecedores apresentam o mesmo nível de risco, e é fundamental classificar esses fornecedores para otimizar os recursos e esforços.
Para isso, a segmentação pode ser feita em três níveis:
- Tier 3 (baixo risco e baixa criticidade): fornecedores com impacto mínimo nas operações, geralmente sem acesso a dados sensíveis;
- Tier 2 (risco e criticidade médios): fornecedores que desempenham funções importantes, mas não críticas, para o negócio;
- Tier 1 (alto risco e alta criticidade): fornecedores que fornecem serviços essenciais e têm acesso a dados sensíveis ou sistemas críticos.
A classificação leva em conta fatores como:
- Compartilhamento de dados sensíveis;
- Função crítica para o negócio;
- Impacto da indisponibilidade do fornecedor.
3.2 Automação de processos de TPRM
A automação é uma das melhores maneiras de melhorar a eficiência e reduzir erros em um programa de TPRM.
Processos manuais são propensos a falhas, e a automação pode ajudar a garantir que todas as etapas da gestão de riscos sejam realizadas de maneira consistente e precisa.
Algumas áreas que podem ser automatizadas incluem:
- Cadastro e onboarding de fornecedores: a inclusão automática de novos fornecedores no inventário através de formulários ou integração com sistemas existentes;
- Avaliação de riscos: cálculo automático do risco dos fornecedores, levando em conta uma série de fatores, como conformidade e histórico de segurança;
- Atribuição de responsáveis: direcionamento automático de ações corretivas e acompanhamento de prazos.
A automação ajuda a reduzir custos, melhorar a precisão das avaliações e tornar o TPRM mais ágil e eficaz.
3.3 Avaliação de riscos além da segurança cibernética
Embora a cibersegurança seja um dos maiores focos, os riscos associados aos fornecedores não se limitam a ameaças digitais.
Outros aspectos críticos incluem:
- Riscos reputacionais: parcerias com fornecedores que não atendem aos padrões de segurança podem afetar negativamente a imagem e a credibilidade da organização;
- Riscos financeiros e estratégicos: a falência de um fornecedor ou a falha em cumprir acordos financeiros pode afetar a estabilidade financeira da empresa;
- Riscos geopolíticos e ambientais: a instabilidade política ou desastres naturais em determinadas regiões podem afetar a continuidade dos serviços de terceiros;
- Riscos de conformidade e privacidade: os fornecedores podem não estar em conformidade com regulamentos como a LGPD, resultando em penalidades para a empresa contratante.
Compreender esses riscos ajuda as empresas a ter uma visão mais ampla e estratégica sobre a gestão de terceiros, fortalecendo a resiliência organizacional.
4. Principais etapas do TPRM (Third-Party Risk Management) em cibersegurança
O processo de TPRM segue um ciclo estruturado que garante a segurança e a conformidade ao longo do relacionamento com fornecedores.
As principais etapas da gestão de riscos de terceiros em cibersegurança incluem:
- Identificação de fornecedores: levantar todos os fornecedores existentes e potenciais, criando um inventário detalhado das parcerias comerciais;
- Avaliação e seleção: analisar propostas de fornecedores levando em consideração a segurança, reputação e alinhamento com os requisitos de cibersegurança da organização;
- Avaliação de riscos: identificar as vulnerabilidades associadas aos fornecedores e avaliar o impacto dos riscos cibernéticos nas operações da empresa;
- Mitigação de riscos: implementar controles de segurança, como criptografia e monitoramento, além de estratégias preventivas para reduzir os riscos identificados;
- Contratação e gestão de contratos: estabelecer cláusulas contratuais que abordam requisitos de cibersegurança, assegurando conformidade dos fornecedores e proteção adequada dos dados;
- Monitoramento contínuo: acompanhar o desempenho e a conformidade dos fornecedores com relação à segurança e privacidade, além de realizar auditorias periódicas;
- Offboarding: quando necessário, descontinuar fornecedores com falhas de segurança ou que não atendem mais aos requisitos da organização.
Essa abordagem estruturada garante que os riscos cibernéticos associados aos fornecedores sejam gerenciados de maneira eficiente, minimizando os impactos nas operações da empresa.
5. Como o serviço de TPRM da Diazero Security beneficia a sua empresa?
Como vimos, o TPRM (Third-Party Risk Management) é essencial para empresas que dependem de fornecedores e parceiros em suas operações.
A Diazero Security oferece um serviço de TPRM de alta performance, garantindo controle, visibilidade e segurança para toda a cadeia de suprimentos digitais.
Nossa abordagem combina threat intelligence em tempo real, automação de processos e uma análise abrangente de riscos, fortalecendo a resiliência corporativa e assegurando a conformidade.
Como um MSSP de Hyper Performance, entregamos soluções estratégicas para maximizar a proteção, incluindo:
- Menor custo: redução de despesas operacionais sem comprometer a segurança;
- Maior assertividade: monitoramento contínuo (24/7) para rápida detecção e resposta;
- Aumento da produtividade: reduzimos a sobrecarga das equipes internas, permitindo foco em inovação;
- Alta personalização: estratégias adaptadas às necessidades específicas de cada cliente;
- Visibilidade total dos riscos: painéis dinâmicos e relatórios detalhados para decisões estratégicas.
Entre em contato e descubra como podemos fortalecer sua segurança cibernética.