Os MSSPs (Managed Security Services Providers) desempenham um papel crucial na mitigação de riscos e no fortalecimento da segurança cibernética das organizações.
Inicialmente, os MSSPs adotavam modelos reativos, focados na detecção de incidentes.
Com o tempo, porém, eles evoluíram para abordagens mais proativas e resilientes, integrando novas tecnologias e práticas.
Neste primeiro artigo da série "MSSP estratégico: maximizando a segurança corporativa", exploraremos como os MSSPs evoluíram, destacando sua transição para modelos de segurança mais avançados.
Além disso, abordaremos a adoção de threat intelligence, automação e as diferenças entre MSSP tradicional e MDR.
Nos dois próximos artigos da série, aprofundaremos outros aspectos importantes sobre a temática.
Acompanhe-nos nesta jornada para entender como os MSSPs podem ser aliados estratégicos na proteção do seu negócio!
1. O papel dos MSSPs no cenário de cibersegurança
Os MSSPs surgiram para atender à demanda por soluções de segurança gerenciadas, especialmente para empresas sem equipe interna de cibersegurança ou com quadros técnicos reduzidos.
Inicialmente, esses serviços focavam na detecção de incidentes e no monitoramento contínuo, identificando atividades suspeitas e respondendo a eventos de segurança.
Essa abordagem era necessária quando as ameaças cibernéticas eram predominantemente reativas, ou seja, os ataques já haviam ocorrido e precisavam ser resolvidos.
Com a evolução das ameaças e o aumento da complexidade dos ataques, como ransomware e phishing, os MSSPs precisaram adaptar suas ofertas.
A detecção tornou-se uma parte fundamental do processo de segurança, com ênfase crescente na prevenção, resposta a incidentes e, por fim, na resiliência cibernética.
2. De MSSPs focados em detecção para MSSPs voltados à resiliência
A detecção de incidentes, embora essencial, não é suficiente para proteger as organizações contra as ameaças cibernéticas atuais.
Com o aumento das ameaças avançadas e persistentes, os MSSPs adotaram um modelo mais holístico e proativo.
Essa abordagem integra medidas que garantem não apenas a detecção, mas também a recuperação rápida após um ataque.
A transição de um modelo reativo para um modelo resiliente envolve a integração das seguintes práticas.
2.1. Prevenção ativa
Em vez de apenas detectar e reagir a incidentes, os MSSPs agora se concentram na prevenção ativa.
Isso inclui o uso de tecnologias avançadas de firewall, sistemas de detecção de intrusão (IDS) e soluções de proteção de endpoints.
Esses recursos visam bloquear ataques antes que possam causar danos.
2.2. Resposta a incidentes automatizada
Com o aumento do volume de alertas e dados gerados pelas soluções de segurança, a automação se tornou uma parte crucial na resposta a incidentes.
Os MSSPs implementaram ferramentas e processos para detectar e responder automaticamente a ameaças, reduzindo o tempo de reação e permitindo uma mitigação mais eficiente.
Isso se traduz na capacidade de bloquear ataques assim que são identificados, impedindo que causem impactos significativos à organização.
2.3. Resiliência operacional
Resiliência cibernética envolve não apenas prevenção e resposta, mas também garantir que a organização se recupere rapidamente após um ataque e minimize impactos no negócio.
Isso requer processos de backup robustos, planos de recuperação de desastres e estratégias para manter os sistemas críticos funcionando durante um ataque.
3. Implementação de threat intelligence em MSSPs
Uma das maiores evoluções dos MSSPs foi a incorporação da threat intelligence (inteligência de ameaças) em suas operações.
Anteriormente, os MSSPs se baseavam principalmente em respostas a incidentes detectados por suas ferramentas de monitoramento.
Com a threat intelligence, a abordagem passou a ser mais preventiva, permitindo que os MSSPs identifiquem e antecipem ameaças antes que se concretizem.
A threat intelligence envolve a coleta e análise de dados sobre táticas, técnicas e procedimentos (TTPs) usados por cibercriminosos.
Isso capacita os MSSPs a oferecer proteção adicional, detectando ataques em andamento, identificando ameaças emergentes e garantindo uma resposta mais eficaz.
O uso de feeds de threat intelligence integrados a plataformas de SIEM (Security Information and Event Management) e outras ferramentas melhora a visibilidade sobre ameaças.
Essa estratégia facilita uma análise mais aprofundada e uma resposta mais assertiva às ameaças identificadas.
3.1. Detecção baseada em threat intelligence
Os MSSPs passaram a integrar feeds de threat intelligence em seus sistemas de monitoramento.
Essa inteligência usa informações sobre ameaças novas e conhecidas, permitindo que os analistas de segurança detectem comportamentos e padrões de ataque com mais eficiência.
Isso não apenas melhora a taxa de detecção, mas também aumenta a capacidade de antecipar ataques que ainda não ocorreram.
3.2. Previsão e mitigação de ameaças
A threat intelligence também permite que os MSSPs adotem uma abordagem preditiva, identificando padrões e tendências que indicam potenciais ataques no futuro.
Com isso, é possível implementar medidas mitigadoras, como bloqueios de IPs ou ajustes nas configurações de segurança, antes que a ameaça se concretize.
4. Automação operacional em MSSPs
A automação tem sido um dos maiores impulsionadores da evolução dos MSSPs.
Com o aumento do volume de alertas e a crescente sofisticação dos ataques, os MSSPs não podem depender apenas de analistas para responder a incidentes.
A automação possibilita respostas mais rápidas e precisas, reduzindo o tempo de detecção e mitigação de incidentes.
Além disso, diminui a carga de trabalho dos analistas, permitindo que se concentrem em atividades estratégicas de maior valor.
4.1. Orquestração de segurança (SOAR)
Soluções de orquestração, automação e resposta a incidentes (SOAR) ajudam os MSSPs a integrar e automatizar diferentes ferramentas de segurança.
Isso inclui SIEM, firewalls, sistemas de prevenção de intrusão (IPS) e plataformas de gerenciamento de ameaças.
Isso permite que, assim que um incidente seja identificado, as ações corretivas sejam tomadas automaticamente, sem a necessidade de intervenção humana imediata.
4.2. Resposta automática a ameaças
A automação na resposta a incidentes não se limita a alertas.
Sistemas de resposta automática a ameaças interrompem ataques como ransomware ou exfiltração de dados de forma imediata.
Esses sistemas aplicam bloqueios ou ajustes nas configurações de segurança enquanto os analistas iniciam a investigação.
Essa resposta rápida minimiza os danos e impede que a situação se agrave.
5. MSSPs tradicionais vs. MDR (Managed Detection and Response)
Uma das diferenças mais notáveis na evolução dos MSSPs foi a transição para o modelo MDR (Managed Detection and Response).
Os MSSPs tradicionais focavam na gestão de segurança por meio da detecção de incidentes.
Já o MDR adota uma abordagem mais robusta, incluindo detecção, resposta e mitigação de ameaças.
5.1. MSSP tradicional
O MSSP tradicional oferece monitoramento de segurança em tempo real, detecção de eventos e resposta a incidentes básicos.
A principal diferença é que, em um modelo MSSP, as respostas a incidentes geralmente envolvem o encaminhamento de alertas para a equipe interna de segurança do cliente, que realiza a investigação e ações corretivas.
5.2. MDR (Managed Detection and Response)
O modelo MDR, por outro lado, foca na detecção e resposta proativa, garantindo uma reação rápida e contínua a ameaças.
Ele utiliza threat intelligence avançada, análise comportamental e outras tecnologias para identificar riscos antes que se materializem e mitigá-los imediatamente.
Sua abordagem integrada inclui detecção em tempo real, resposta automatizada a incidentes e análise contínua de dados de segurança.
6. Por que a Diazero Security é um MSSP de Hyper Performance?
A evolução dos MSSPs acompanha a crescente complexidade das ameaças cibernéticas.
A cibersegurança contemporânea exige uma abordagem dinâmica e resiliente, capaz de antecipar riscos e responder rapidamente.
A transição de um modelo reativo para uma abordagem proativa e automatizada fortalece a defesa contra ataques.
A threat intelligence e a automação são essenciais para essa evolução.
Além de detectar ataques, é essencial responder rapidamente e minimizar impactos operacionais.
Na Diazero Security, Hyper Performance significa redefinir a cibersegurança.
Com tecnologia avançada e automação, garantimos detecção ágil e resposta eficaz contra ameaças em tempo real.
Como entregamos alta performance em cibersegurança?
- Menor custo: soluções otimizadas reduzem despesas operacionais e maximizam o retorno sobre investimento;
- Maior assertividade: monitoramento 24/7 garante detecção precisa e resposta rápida às ameaças;
- Produtividade: reduzimos a sobrecarga das equipes internas, permitindo foco em inovação;
- Personalização: estratégias adaptadas às necessidades específicas de cada cliente e setor;
- Visibilidade dos riscos: painéis dinâmicos e relatórios detalhados possibilitam decisões proativas.
A abordagem de Hyper Performance da Diazero proporciona proteção robusta, escalabilidade e threat intelligence em tempo real.
Entre em contato e descubra como ajudamos nossos clientes a se manterem sempre à frente das ameaças cibernéticas emergentes.