Evolução dos MSSPs: da detecção à resiliência cibernética

Explore a evolução dos MSSPs, incluindo a adoção de threat intelligence, automação e as diferenças entre MSSP tradicional e MDR.

24 de Fevereiro 2025 | 11:40

Aprox. 13 minutos de leitura.


Os MSSPs (Managed Security Services Providers) desempenham um papel crucial na mitigação de riscos e no fortalecimento da segurança cibernética das organizações. 

Inicialmente, os MSSPs adotavam modelos reativos, focados na detecção de incidentes. 

Com o tempo, porém, eles evoluíram para abordagens mais proativas e resilientes, integrando novas tecnologias e práticas. 

Neste primeiro artigo da série "MSSP estratégico: maximizando a segurança corporativa", exploraremos como os MSSPs evoluíram, destacando sua transição para modelos de segurança mais avançados. 

Além disso, abordaremos a adoção de threat intelligence, automação e as diferenças entre MSSP tradicional e MDR.

Nos dois próximos artigos da série, aprofundaremos outros aspectos importantes sobre a temática. 

Acompanhe-nos nesta jornada para entender como os MSSPs podem ser aliados estratégicos na proteção do seu negócio!

1. O papel dos MSSPs no cenário de cibersegurança

Os MSSPs surgiram para atender à demanda por soluções de segurança gerenciadas, especialmente para empresas sem equipe interna de cibersegurança ou com quadros técnicos reduzidos.

Inicialmente, esses serviços focavam na detecção de incidentes e no monitoramento contínuo, identificando atividades suspeitas e respondendo a eventos de segurança.

Essa abordagem era necessária quando as ameaças cibernéticas eram predominantemente reativas, ou seja, os ataques já haviam ocorrido e precisavam ser resolvidos.

Com a evolução das ameaças e o aumento da complexidade dos ataques, como ransomware e phishing, os MSSPs precisaram adaptar suas ofertas.

A detecção tornou-se uma parte fundamental do processo de segurança, com ênfase crescente na prevenção, resposta a incidentes e, por fim, na resiliência cibernética.

2. De MSSPs focados em detecção para MSSPs voltados à resiliência 

A detecção de incidentes, embora essencial, não é suficiente para proteger as organizações contra as ameaças cibernéticas atuais. 

Com o aumento das ameaças avançadas e persistentes, os MSSPs adotaram um modelo mais holístico e proativo. 

Essa abordagem integra medidas que garantem não apenas a detecção, mas também a recuperação rápida após um ataque.

A transição de um modelo reativo para um modelo resiliente envolve a integração das seguintes práticas.

2.1. Prevenção ativa

Em vez de apenas detectar e reagir a incidentes, os MSSPs agora se concentram na prevenção ativa. 

Isso inclui o uso de tecnologias avançadas de firewall, sistemas de detecção de intrusão (IDS) e soluções de proteção de endpoints

Esses recursos visam bloquear ataques antes que possam causar danos.

2.2. Resposta a incidentes automatizada

Com o aumento do volume de alertas e dados gerados pelas soluções de segurança, a automação se tornou uma parte crucial na resposta a incidentes. 

Os MSSPs implementaram ferramentas e processos para detectar e responder automaticamente a ameaças, reduzindo o tempo de reação e permitindo uma mitigação mais eficiente. 

Isso se traduz na capacidade de bloquear ataques assim que são identificados, impedindo que causem impactos significativos à organização.

2.3. Resiliência operacional

Resiliência cibernética envolve não apenas prevenção e resposta, mas também garantir que a organização se recupere rapidamente após um ataque e minimize impactos no negócio.

Isso requer processos de backup robustos, planos de recuperação de desastres e estratégias para manter os sistemas críticos funcionando durante um ataque.

3. Implementação de threat intelligence em MSSPs

Uma das maiores evoluções dos MSSPs foi a incorporação da threat intelligence (inteligência de ameaças) em suas operações.

Anteriormente, os MSSPs se baseavam principalmente em respostas a incidentes detectados por suas ferramentas de monitoramento.

Com a threat intelligence, a abordagem passou a ser mais preventiva, permitindo que os MSSPs identifiquem e antecipem ameaças antes que se concretizem.

A threat intelligence envolve a coleta e análise de dados sobre táticas, técnicas e procedimentos (TTPs) usados por cibercriminosos.

Isso capacita os MSSPs a oferecer proteção adicional, detectando ataques em andamento, identificando ameaças emergentes e garantindo uma resposta mais eficaz.

O uso de feeds de threat intelligence integrados a plataformas de SIEM (Security Information and Event Management) e outras ferramentas melhora a visibilidade sobre ameaças.

Essa estratégia facilita uma análise mais aprofundada e uma resposta mais assertiva às ameaças identificadas.

3.1. Detecção baseada em threat intelligence

Os MSSPs passaram a integrar feeds de threat intelligence em seus sistemas de monitoramento. 

Essa inteligência usa informações sobre ameaças novas e conhecidas, permitindo que os analistas de segurança detectem comportamentos e padrões de ataque com mais eficiência. 

Isso não apenas melhora a taxa de detecção, mas também aumenta a capacidade de antecipar ataques que ainda não ocorreram.

3.2. Previsão e mitigação de ameaças

A threat intelligence também permite que os MSSPs adotem uma abordagem preditiva, identificando padrões e tendências que indicam potenciais ataques no futuro. 

Com isso, é possível implementar medidas mitigadoras, como bloqueios de IPs ou ajustes nas configurações de segurança, antes que a ameaça se concretize.

4. Automação operacional em MSSPs

A automação tem sido um dos maiores impulsionadores da evolução dos MSSPs. 

Com o aumento do volume de alertas e a crescente sofisticação dos ataques, os MSSPs não podem depender apenas de analistas para responder a incidentes.

A automação possibilita respostas mais rápidas e precisas, reduzindo o tempo de detecção e mitigação de incidentes.

Além disso, diminui a carga de trabalho dos analistas, permitindo que se concentrem em atividades estratégicas de maior valor.

4.1. Orquestração de segurança (SOAR)

Soluções de orquestração, automação e resposta a incidentes (SOAR) ajudam os MSSPs a integrar e automatizar diferentes ferramentas de segurança. 

Isso inclui SIEM, firewalls, sistemas de prevenção de intrusão (IPS) e plataformas de gerenciamento de ameaças.

Isso permite que, assim que um incidente seja identificado, as ações corretivas sejam tomadas automaticamente, sem a necessidade de intervenção humana imediata.

4.2. Resposta automática a ameaças

A automação na resposta a incidentes não se limita a alertas. 

Sistemas de resposta automática a ameaças interrompem ataques como ransomware ou exfiltração de dados de forma imediata.

Esses sistemas aplicam bloqueios ou ajustes nas configurações de segurança enquanto os analistas iniciam a investigação.

Essa resposta rápida minimiza os danos e impede que a situação se agrave.

5. MSSPs tradicionais vs. MDR (Managed Detection and Response)

Uma das diferenças mais notáveis na evolução dos MSSPs foi a transição para o modelo MDR (Managed Detection and Response)

Os MSSPs tradicionais focavam na gestão de segurança por meio da detecção de incidentes.

Já o MDR adota uma abordagem mais robusta, incluindo detecção, resposta e mitigação de ameaças.

5.1. MSSP tradicional

O MSSP tradicional oferece monitoramento de segurança em tempo real, detecção de eventos e resposta a incidentes básicos. 

A principal diferença é que, em um modelo MSSP, as respostas a incidentes geralmente envolvem o encaminhamento de alertas para a equipe interna de segurança do cliente, que realiza a investigação e ações corretivas.

5.2. MDR (Managed Detection and Response)

O modelo MDR, por outro lado, foca na detecção e resposta proativa, garantindo uma reação rápida e contínua a ameaças.

Ele utiliza threat intelligence avançada, análise comportamental e outras tecnologias para identificar riscos antes que se materializem e mitigá-los imediatamente.

Sua abordagem integrada inclui detecção em tempo real, resposta automatizada a incidentes e análise contínua de dados de segurança.

6. Por que a Diazero Security é um MSSP de Hyper Performance?

A evolução dos MSSPs acompanha a crescente complexidade das ameaças cibernéticas. 

A cibersegurança contemporânea exige uma abordagem dinâmica e resiliente, capaz de antecipar riscos e responder rapidamente.

A transição de um modelo reativo para uma abordagem proativa e automatizada fortalece a defesa contra ataques. 

A threat intelligence e a automação são essenciais para essa evolução.

Além de detectar ataques, é essencial responder rapidamente e minimizar impactos operacionais.

Na Diazero Security, Hyper Performance significa redefinir a cibersegurança. 

Com tecnologia avançada e automação, garantimos detecção ágil e resposta eficaz contra ameaças em tempo real.

Como entregamos alta performance em cibersegurança?

  • Menor custo: soluções otimizadas reduzem despesas operacionais e maximizam o retorno sobre investimento;
  • Maior assertividade: monitoramento 24/7 garante detecção precisa e resposta rápida às ameaças;
  • Produtividade: reduzimos a sobrecarga das equipes internas, permitindo foco em inovação;
  • Personalização: estratégias adaptadas às necessidades específicas de cada cliente e setor;
  • Visibilidade dos riscos: painéis dinâmicos e relatórios detalhados possibilitam decisões proativas.

A abordagem de Hyper Performance da Diazero proporciona proteção robusta, escalabilidade e threat intelligence em tempo real. 

Entre em contato e descubra como ajudamos nossos clientes a se manterem sempre à frente das ameaças cibernéticas emergentes.


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