Segurança na Nuvem: Entenda o conceito Cloud Security e porque ela se tornou ainda mais essencial

Segurança na Nuvem (Cloud Security) é o conjunto de ações e práticas que visam a proteção da integridade e confidencialidade dos dados. Saiba mais.

25 de Março 2022 | 9:37

Aprox. 9 minutos de leitura.


Segurança na Nuvem (Cloud Security) é o conjunto de ações e práticas recomendadas que visam a proteção da integridade e confidencialidade dos dados, aplicativos e informações no sistema.

Entre os objetivos deste conjunto de medidas de segurança da nuvem, podemos citar:

  • Recuperação de dados em caso de perda;
  • Proteção do armazenamento e das redes contra roubo;
  • Identificação dos gargalos de segurança, como erro humano ou negligência, no caso de invasão ou perda de dados;
  • Mitigação dos riscos que ameaçam a segurança da nuvem;
  • Redução do impacto de qualquer comprometimento de dados ou sistema.

Como se trata de um sistema de armazenamento sem perímetros claros, a segurança de nuvem exige atenção em considerações específicas para alcançar esses objetivos.

Como funciona a Segurança na Nuvem?

O desenvolvimento de back-end contra vulnerabilidades no sistema de segurança depende, em sua maioria, de provedores de serviços na nuvem. Por isso, deve-se escolher um provedor que tenha a segurança do sistema como uma prioridade. 

Mas, o cliente - que, neste caso, engloba tanto as pessoas físicas quanto empresas de pequeno, médio e grande porte - também deve se atentar à configuração adequada de máquinas e softwares, além de manter hábitos seguros de uso.

Com isso em mente, o escopo completo de segurança da nuvem engloba as seguintes categorias:

Estruturas físicas e hardware de usuário — roteadores, energia elétrica, cabeamento, computadores, dispositivos móveis e de IoT, etc;

  • Armazenamento de dados — como os discos rígidos, HDD e SSD;
  • Servidores de banco de dados;
  • Estruturas de virtualização;
  • Sistemas operacionais (OS);
  • Software de Middleware;
  • Ambientes de tempo de execução — execução e manutenção de um programa em operação
    Todos os dados e/ou informações armazenadas, modificadas e acessadas;
  • Todos os aplicativos e/ou serviços de software tradicionais e incorporados ao sistema. 

Para manter toda essa infraestrutura protegida, a segurança de nuvem adota controles que visam a melhoria dos processos, detectam possíveis ameaças e/ou invasores e mitigam esses riscos.

Mas, como já apontamos, nem tudo é responsabilidade do provedor. Cabe ao cliente ter o controle de gerenciamento de usuários e seus privilégios de acesso, instalar barreiras de segurança (como a criptografia) e adotar uma gestão de conformidade - para educar e garantir hábitos seguros de uso.

Por que é cada vez mais necessário pensar em Cloud Security?

Quando se pensava em armazenamento de dados na década de 90, essas informações eram guardadas de forma local. Em residências, no chamado PC. Nas empresas, em servidores corporativos. 

Foi a criação da tecnologia de nuvem que desencadeou a necessidade de se considerar a segurança cibernética. Afinal, dados e aplicativos poderiam estar facilmente acessíveis pela Internet em sistemas remotos e locais - o que torna sua proteção mais difícil do que apenas proteger a sua rede doméstica de usuários indesejados. 

Com isso, estruturar medidas que visam a Cloud Security se tornou primordial, especialmente se considerarmos dois cenários principais:

  • Crescimento exponencial do uso de armazenamento em nuvem tanto no âmbito pessoal quanto profissional;
  • Facilidade de localização e acesso remoto de dados dos principais provedores de serviços do mundo.

Com o avanço da tecnologia, inovações são implementadas de forma mais rápida do que a criação de padrões de segurança que acompanham esse desenvolvimento. E, os usuários tendem a colocar a sua própria conveniência acima da segurança da rede. 

Agora, basta somar este cenário à ampla exposição de dados das grandes redes, que têm seus data centers como alvos de organizações criminosas cada vez mais engajadas em buscar suas vulnerabilidades. 

O resultado é um risco de violação de dados que se torna realidade se não houver um investimento contínuo em segurança na nuvem!

Quais as principais medidas que podem ser adotadas para proteger sistemas na nuvem?

Existem diversas soluções que podem ser adotadas para proteger dados e informações armazenadas na nuvem. Para pessoas físicas, as principais envolvem:

  • Criptografia: que pode ser utilizada de diferentes maneiras, desde para proteger comunicação de forma integral, dados sigilosos ou proteção de ponta a ponta;
  • Configuração: evitar erros de configuração reduz de forma significativa os riscos de segurança na nuvem. Por isso, é fundamental alterar as configurações padrão (para complicar o caminho de um hacker até o seu sistema), utilizar buckets fechados e selecionar a opção de controle de segurança.
  • Cibersegurança: seguir algumas dicas básicas é fundamental para implementar sistemas de segurança de nuvem, como utilizar senhas seguras (e não óbvias), ter um gerenciador de senhas, proteger os dispositivos utilizados no acesso à nuvem, fazer um backup regular dos dados, gerenciar acessos de convidados, utilizar softwares de antivírus e antimalware e não acessar dados em WI-FI público.

Já para as empresas de pequeno e médio porte, alguma das soluções envolvem:

  • Segmentação de dados multilocatário: informações e/ou dados de clientes devem ser armazenados em servidores segmentados e criptografados.
  • Controle de acesso: limitar o acesso de usuários de acordo com níveis adequados, de forma que a abordagem seja restritiva ao máximo.
  • Compliance jurídico: é fundamental manter a sua política de armazenamento de dados em conformidade com as regulamentações legais.
  • Escalonamento adequado dos sistemas de nuvem: os sistemas devem dar preferência à segurança ao invés da rapidez e conveniência de sua implementação.

No caso de grandes empresas, que a segurança de nuvem deve atingir um patamar corporativo, esse sistema exige um investimento que considere alguns pontos:

  • Gerenciamento de contas e serviços ativos, de forma a desativar sempre que um não for mais utilizado;
  • Autenticação multifator (MFA), com dados biométricos e uso de gerenciador de códigos; 
  • Viabilidade e custo-benefício de uma nuvem híbrida, para uma segmentação mais eficiente de dados internos e de clientes; 
  • Cuidado com o uso de serviços não autorizados de nuvem no ambiente de trabalho.

Segurança na Nuvem exige investimento com soluções assertivas e robustas

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